Quem ainda está sofrendo as consequências da pandemia de coronavírus ficou satisfeito ao saber que o governo federal continuará pagando as parcelas do auxílio emergencial até o mês de dezembro. No entanto, falta uma informação fundamental: o valor dessas parcelas e, ao que tudo indica, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comunicará a cifra oficialmente amanhã (1).
Isso porque ele vai se encontrar com a sua base e a expectativa de todos é que, finalmente, seja determinado quanto as pessoas cadastradas receberão até o final do ano.
De acordo com o Ministério da Economia, a melhor cifra ficaria entre os R$ 200 e os R$270, medida que seria necessária para que os cofres públicos não fossem excessivamente impactados. Contudo, o presidente discorda do valor e acredita que o ideal seria subi-lo para R$ 300.
Justamente por causa dessa divergência é que se tem tanta expectativa a respeito da sua declaração amanhã. Cabe dizer que não é a primeira divergência com relação a benefícios sociais que se vê entre Bolsonaro e Guedes: enquanto os aliados querem acabar com o abono salarial para conseguir dinheiro para o Renda Brasil, o líder do Executivo é totalmente contra a ideia.
Aliás, o Renda Brasil pode estar dentro da pauta de amanhã: esse será o programa social que ficará no lugar do Bolsa Família, criado pelo PT. De acordo com as promessas do governo federal, uma quantidade maior de cidadãos poderá receber os R$ 300 do Renda Brasil, valendo dizer que esse valor é R$ 110 mais alto do que o Bolsa Família atual.
Auxílio emergencial já não recebe mais cadastros
Apesar de as parcelas continuarem sendo pagas até dezembro, o governo federal já não recebe mais cadastros de pessoas que queiram o auxílio emergencial. Inclusive, já saber de antemão quantos indivíduos vão receber as próximas parcelas ajuda o governo e os aliados a decidirem de quanto será o valor.
Além disso, há parcelas sendo pagas atualmente e o calendário pode ser visto na Caixa.