O regime totalitário que a China vive, sob o domínio de Xi Jinping, sempre foi um grande inimigo dos cristãos que vivem no país. Entretanto, a gravidade da situação se acentuou nos últimos meses, com ataques a templos que antes eram considerados locais seguros para os cultos e celebrações.
De acordo com pessoas que moram na China, inclusive líderes religiosos em missão no país, as ordens são de que a nação e o seu principal líder sejam mais valorizadas, em vez de haver tantos templos dedicados ao culto do Deus cristão.
Recentemente, virou notícia o fato de que Xi Jinping só permitiria o funcionamento nas igrejas se elas utilizassem a celebração religiosa para elogiar o líder do país e a forma como a pandemia tem sido combatida. A medida teria sido acatada por uma parte das igrejas, deixando os fiéis insatisfeitos por causa da impressão de que estavam em um comício e não em um culto a Deus.
Além disso, para que uma igreja evangélica funcione, é obrigatório que o regime totalitário dê autorização. O problema é que até os templos legalizados estão sendo derrubados e sofrendo ataques que todos acreditam vir do governo chinês.
A situação dos cristãos na Chia tem se parecido bastante com a ditadura vivida no Brasil entre os anos 60 e 70. Pessoas que creditam em Deus estão sendo presas por pretextos diversos; as que não são levadas para a cadeia estão recebendo avisos ameaçadores.
Religião oficial da China
Apesar de a quantidade de cristãos na China ser muito alta, o cristianismo não é a religião oficial do país asiático. Na realidade, a maioria das pessoas lá segue o confucionismo, a religião tradicional, o budismo e o taoísmo.
Mesmo assim, as organizações religiosas acreditam que haja 224.000.000 de cristãos por lá até o final desta década. Se isso se confirmar, a China tomará o primeiro lugar dos Estados Unidos como nação que mais concentra pessoas que professam o cristianismo. Sobre os evangélicos, são 65.000.000.