A Rússia surpreendeu todo o mundo ao anunciar que pretende começar a vacinar os seus cidadãos contra a Covid-19 a partir do mês de outubro deste ano. A surpresa vem principalmente pelo fato de as informações sobre os estudos serem ainda obscuros.
Vacinas como as desenvolvidas pela universidade de Oxford e até mesmo a produzida pela China tem sido amplamente divulgada e seu desenvolvimento acompanhado passo a passo por todo o mundo.
No caso da vacina produzida pelos Russos, entretanto, a produção no mês de setembro começará antes de todos os resultados de teses serem divulgados, de modo a comprovar a segurança e eficácia dela. O fato gerou críticas de especialistas.
A China também já aprovou uma
Além da Rússia, a China também aprovou uma vacina produzida pela CanSino e fará aplicação nos militares de seu exército pelo período de um ano. Já os Estados Unidos garantiram a compra de 100 milhões de doses da Pfizer, que está desenvolvendo uma vacina junto com a BioNTech.
Vacinação em massa
Enquanto outros países esperam resultados de maior impacto, a Rússia decidiu que vacinará massivamente sua população nos próximos meses. Apesar de estar apenas no estágio 2 de ensaios clínicos, o governo decidiu que já é hora de vacinar seus cidadãos.
Falta de transparência
A grande desconfiança sobre a vacina russa recai principalmente sobre a suposta falta de transparência de seus desenvolvedores. Todos os outros desenvolvedores fizeram questão de compartilhar as informações em revistas científicas e outras publicações.
Os russos, entretanto, preferiram manter-se silentes e anunciar apenas que a vacinação ocorrerá, sem que o mundo tenha acesso aos seus estudos.
Guerra Fria
O anúncio da Rússia é mais um ingrediente acrescentado a nova guerra fria que se forma entre as potências mundiais.
Se nos últimos anos formou-se uma grande tensão entre Estados Unidos e China, o desenvolvimento de uma vacina que pode resolver um problema mundial pode colocar a Rússia de volta no jogo.
Entretanto, países do ocidente, capitaneados pelos Estados Unidos, resistirão à tomar a vacina o máximo que puderem.