A ativista Sara Geromini, que adotou o nome de Sara Winter, está vivendo as consequências de ter divulgado o nome da menina de 10 anos que foi estuprada pelo próprio tio e engravidou. A Justiça há havia autorizado a realização do aborto seguro na menina, apesar das 22 semanas de gestação.
No entanto, Sara Winter, por não concordar com a prática do estupro, descobriu onde a menina se encontrava e, divulgou o seu nome completo. Não demorou muito para que as pessoas descobrissem onde o procedimento abortivo seria realizado e fizessem protestos, no domingo (16) na porta do hospital.
Mesmo assim, a garota foi submetida ao aborto seguro e passa bem. Porém, Sara Winter passou a receber a fúria de pessoas que acreditam que a garota foi uma vítima e não deveria ser obrigada a levar até o fim uma gestação.
A Justiça também se posicionou contra a ativista e todos os seus perfis em redes sociais foram excluídos, bem como o seu canal no Youtube. Quem tenta acessar ao canal de Sara Winter visualiza um aviso do site dizendo que a conta foi removida porque violou as suas normas.
É bastante difícil que Sara retome as suas redes sociais e o seu canal e, além disso, muitos estão defendendo uma investigação mais completa para entender como a ativista teve acesso a uma informação sigilosa da Justiça.
Caso da menina de 10 anos vem mobilizando o país desde a semana passada
A garota, que mora no Espírito Santo e, até onde se sabe, é criada pela avó, vinha sendo abusada sexualmente pelo seu tio há 4 anos. Recentemente, ela acabou engravidando e só descobriu a gestação porque passou mal e precisou ser atendida por um médico.
A partir de então, o caso se tornou notório] e, baseando-se em diversas analises, a Justiça concedeu à criança o direito de fazer um aborto seguro. O tio já foi preso nesta madrugada (18).