Nos últimos anos a Apple vem investindo pesado em segurança física e online para proteger os lançamentos de seus novos aparelhos no mercado. Isso porque muitos fornecedores e outros envolvidos que precisam receber os aparelhos antes de apresenta-los ao público acabam se descuidando e permitindo o vazamento dos modelos, comprometendo toda a operação.
A Apple criou um sistema para impedir os furtos, fazer a revisão de contratos com fornecedores, toda uma proteção digital e também incluir cláusulas referentes à vazamentos em específico.
Essa força tarefa responsável por dar mais segurança nas produções da Apple, já surtiram efeito nos últimos anos, onde se em 2014 cerca de 387 exemplares de iPhones foram roubados, os números caíram para 57 em 2016 e apenas 4 em 2017.
Todas as brechas de segurança dentro da própria empresa foram “arrumadas”, onde nos últimos anos em uma destas buscas, até um túnel que seria usado para contrabandear os smartphones.
Problemas no ambiente virtual
Porém apesar de apenas 4 roubos serem um número bem otimista, o problema da Apple passou para o ambiente virtual. Isso porque a partir do vazamento de detalhes sobre as composições de um novo aparelho, muitos sites acabavam criando imagens ou diagramas com todas estas novidades, que inclusive eram lançadas antes do previsto.
Esse processo aconteceu durante o período de fabricação do iPhone 11. O aparelho já contava com imagens de toda sua estrutura, pois mais de oito meses após o lançamento de seu antecessor, o iPhone XS.
Então a Apple decidiu criar um departamento específico para cuidar de dados sigilosos, que são constantemente buscados por hackers e informantes da imprensa. Hoje o armazenamento de arquivos é feito em servidores super seguros e há uma marca d’água em todas as imagens sigilosas para colocar um fim às capturas de tela.
Ficou proibido qualquer divulgação de informações em cloud e também através de emails.
Multa de US$ 25 milhões
Mas o que vem dissolvendo o vazamento de informações foi a Apple ter realizado mudanças significativas em seus contratos com fornecedores. Hoje eles precisam manter uma rede com computadores alocados em regiões diferentes, com a finalidade de monitoramento sobre o fluxo de informações sobre os produtos.
Além disso há uma multa de US$ 25 milhões se houver o vazamento por parte dos fornecedores, que além do pagamento, deverá ser o responsável por pagar toda a investigação sobre o caso.