Uma ex-BBB acabou causando um grande rebuliço. Ela reclamou que não conseguia encontrar alguém que pudesse “fazer tudo” por ela em sua casa em Orlando, Flórida. Essa polêmica acabou revelando as diferenças culturais entre o Brasil e os Estados Unidos.
Para Paula Costa, 53 anos de idade, que trabalha como faxineira em Boston há mais de duas décadas, existe uma grande diferença entre ter um “patrão” e ter um “cliente”. Este é um dos pontos-chave que o diferenciam experiências dos dois países em questão do trabalho doméstico.
Ela aprendeu essa experiência com sua trajetória de trabalho. Filha de uma empregada doméstica, iniciou a carreira aos 9 anos, mas não recebia salário, com uma dessas meninas que trabalham em troca de comida e local para dormir.
Nos Estados Unidos, ela começou como auxiliar de limpeza e agora tem seu próprio negócio e precisa da ajuda de outras pessoas para conseguir da conta de todo o serviço.
Os internautas repercutiram nas redes sociais sobre essa declaração. Realmente, a realidade de uma doméstica no Brasil é completamente diferente da realidade de uma pessoa que trabalha como doméstica nos Estados Unidos.
Os valores ganhos são outros, a qualidade de vida que uma doméstica tem lá, está em outro patamar. Isso fez as pessoas debaterem sobre a desigualdade social grandiosa que existe no Brasil. A diferença de remuneração entre os dois países citados é um grande abismo. Os Estados Unidos ganham de goleada nesse quesito.
Via: bbc.com