Um homem foi condenado à cinco anos e dez meses de prisão pela prática do crime de tráfico de entorpecentes. A notícia seria corriqueira, a não ser por um detalhe importante do produto. A droga apreendida com ele vinha embalada com imagens de Bolsonaro.
Entenda o caso
A Polícia Civil do Estado de São Paulo realizou a prisão de um homem pela prática do crime de tráfico de drogas. O caso aconteceu na cidade de Lençóis Paulista, no interior de São Paulo.
Rodieri Levi da Silva Cardoso foi surpreendido com 86 pinos de cocaína, uma balança de precisão e 20,7 gramas de maconha. Diante disso, foi preso em flagrante delito e indiciado pelo crime de tráfico de drogas.
O “Bolso Bek”
A Polícia, entretanto, se surpreendeu com a forma com que as drogas estavam acondicionadas para venda. Cada um dos pinos vinha com uma fotografia do presidente da república, Jair Messias Bolsonaro (sem partido).
Segundo se apurou, a imagem tinha a intenção de mostrar aos usuários que a droga era de boa qualidade.
O caso não é isolado
A Polícia Civil informou que o caso envolvendo o presidente da república não é único. Além do caso em Lençóis Paulista, outro fato semelhante já foi registrado na cidade de Mogi Mirim.
Na ocasião, porções de maconha traziam a imagem de Bolsonaro e a inscrição “Bolson Bek” aparecia em destaque.
Famosos costumam ser vítimas dos traficantes
O caso de Jair Bolsonaro, entretanto, não parece ser o único. Nos últimos anos tem sido comum para os criminosos associarem o entorpecente que vendem com a imagem de pessoas públicas, sem que elas tenham ciência.
Uma das vítimas das quadrilhas foi Ronaldinho Gaúcho. O jogador, que se encontra preso no Paraguai por falsificação de documentos, apareceu em algumas apreensões realizadas em São Paulo, com seu rosto estampado em porções de crack.
O ex-jogador Adriano também já viu seu rosto associado ao tráfico. Com isso, os criminosos imaginam conseguir se aproximar dos usuários e dar mais personalidade as suas vendas. É o marketing sendo utilizado para o crime.