Neste dia 06 de setembro de 2019 completa-se um ano da facada contra Bolsonaro, ato que ocorreu durante a sua campanha eleitoral em 2018, um crime cometido por Adélio Bispo dos Santos.
E nesta última segunda-feira (02/09) a Polícia Federal (PF), entrou com um pedido na Justiça para prorrogar por 90 dias o segundo inquérito que investiga a facada no presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o delegado que realizou o pedido, Rodrigo Morais, houve a necessidade de ampliar o prazo para que a polícia possa apurar informações sobre o advogado Zanone Júnior, o responsável por defender Adélio neste inquérito.
Pedido de prorrogação
O Tribunal TRF1 a pedido da OAB teve que pautar o julgamento do mandado de segurança já para o próximo dia 18 de setembro. Este mandado emitido pela OAB impediu que a Polícia Federal prosseguisse com as investigações sobre o advogado Zanone Júnior, responsável por defender Adélio.
O principal motivo para pedir a prorrogação do inquérito é justamente colocar um fim na dúvida se houve ou não alguém que contratou os “serviços” de Adélio e qual seria o real motivo. Para o delegado Morais esta é a única linha pendente na investigação.
Se o TRF 1 não rever a decisão da OAB, o inquérito será relatado, ou seja, chegará ao fim.
Criação da Carteira Digital Estudantil deve acontecer nesta sexta.
Crime no dia 06 de setembro
No ano passado Bolsonaro participava de um ato de campanha na cidade de Juiz de Fora. Após a aglomeração em torno do candidato a presidência, o criminoso proferiu uma facada contra a barriga de Bolsonaro, que foi imediatamente transferido para a Santa Casa.
Adélio Bispo foi preso no mesmo dia pela Polícia Militar de Minas Gerais e confessou que foi o autor da facada.
Então ele foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, um crime que está na Lei de Segurança Nacional. Após os julgamentos iniciais, a PF concluiu que ele agiu sozinho e que a motivação foi apenas política, onde pela Justiça ele foi considerado inimputável por possuir doença mental.
Então foi aberto um segundo inquérito sobre o caso, o qual foi interceptado pela OAB. Nele o principal objetivo é a comprovação ou não da participação de terceiros ou grupos criminosos no atentado político. Durante o novo interrogatório, Adélio novamente disse que agiu sozinho.
Bolsonaro irá passar por uma nova cirurgia neste final de semana para corrigir uma hérnia que surgiu em decorrência dos outros procedimentos.