O conselheiro de Estado chinês e também ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, disse durante a Conferência de Segurança de Munique (MSC) 2020, que os Estados Unidos como superpotência não deve perder a razão ou autoconfiança, isso porque neste sábado, duas autoridades americanas falaram mal da China e para ele isso não passa de mentira e não há fatos com relação a isso.
As falas ocorreram após o discurso na MSC, onde houveram algumas perguntas com relação ao assunto. Entre elas estava o relacionamento e a sua perspectiva depois que o secretário de Estado americano, Mike Pompeo e o secretário de Defesa Mark Esper, falaram sobre o país na conferência.
Wang disse que onde quer que eles fossem, o objetivo principal era espalhar as suas queixas. Porém se não falarmos sobre este assunto, essas mentiras dos EUA acabam se tornando verdades.
China e Estados Unidos contam com laços diplomáticos há mais de 40 anos e é natural que ocorram alguns problemas nestas relações bilaterais, mas algumas foram decorrência de fatos e outras foram “provocadas” por discursos como estes.
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Revitalização da China
Para Wang, as falácias ocorrem porque muitos estão negando aceitar que a China como país socialista está se revitalizando e se desenvolvendo com rapidez. Ele diz que o povo chinês tem direito de viver uma vida melhor e o país tem o direito de se desenvolver economicamente.
Hoje vivemos uma modernização da China e isso é inegável, bem como inevitável. O seu desenvolvimento não pode mais ser parado. O país é um dos principais responsáveis pela estabilidade global, bem como a paz da comunidade internacional.
“Estamos dispostos a trabalhar com os EUA, na forma de promover laços bilaterais que tem por características a coordenação, estabilidade e cooperação, tudo com base na igualdade e também no respeito mútuo”.
Hoje é preciso que os dois lados tenham diálogos sérios e descubram meios que ambos os países, mesmo com seus diferentes sistemas sociais, possam se entender pacificamente e haja uma cooperação onde ambos os lados ganhem.
“A China está pronta para isso”.