Depois de algum tempo de silêncio, Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, foi à Internet para contar aos seus seguidores um pouco mais sobre como está o seu trabalho no Banco Mundial, localizado em Nova York.
De acordo com ele, que é formado em Economia, ele está tendo a oportunidade de travar conhecimento com profissionais muito diferentes e isso está agregando bastante ao seu dia a dia. Além disso, ele assegura o serviço é interessante e reforça que, pela COVID-19 e a quantidade elevada de casos nos EUA, ele está atuando em home office.
Até onde se sabe, Weintraub só ficará no Banco Mundial até outubro. Talvez para comprovar a sua boa relação no novo trabalho, o ex-ministro mostrou nas redes um computador que teria sido mando pelo Banco Mundial para que ele desenvolvesse as suas atividades.
O salário recebido por ele se aproxima dos R$ 115.000 e ele é o nome de mais peso vindo do Brasil na instituição.
Polêmicas por aqui marcaram a ida dele para os EUA
Se Weintraub parece estar bastante tranquilo agora, exercendo o seu cargo no Banco Mundial, não foi dessa forma que ele saiu do Brasil.
Quando ele foi demitido do Ministério da Educação, não demorou muito para que surgisse o seu nome como um dos novos integrantes do Banco Mundial. Porém, ele estava prestando esclarecimentos ao Supremo Tribunal Federal brasileiro devido à sua declaração de que, por ele, todos os magistrados seriam presos.
A declaração ocorreu na polêmica reunião ministerial de 22 de abril, que passou a fazer parte das provas de Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Por causa disso, muitos acreditavam que ele não deveria sair do país e sim continuar no Brasil para responder pelas suas declarações, que eram uma agressão à democracia nacional.
Também houve acusações contra o presidente Bolsonaro de facilitar a ida de Weintraub para os EUA por um passaporte diplomático.