A pandemia de coronavírus além de causar um impacto significativo na saúde da população, também vem fazendo com que empresas acabem em parte ou totalmente com suas atividades, trazendo sérios prejuízos econômicos.
E entre os principais afetados pela crise do COVID-19 está o império da moda da rede Zara. Já foram 3.785 lojas fechadas em todo o mundo logo após o surto e a tendência é que nos próximos dias outras sejam fechadas.
A rede varejista também administra a Pull & Bear e Bershka. Estas foram forçadas a fechar temporariamente suas lojas em 39 países pelo mundo todo.
Cultos suspensos no Paraná, Ratinho Junior proíbe aglomerações.
Inditex
A proprietária espanhola alerta que a pandemia teve um impacto muito significativo nas vendas no mundo todo e que ainda é cedo para quantificar o impacto futuro do surto em suas operações pelo resto do ano.
Apesar de ser algo desesperador, a empresa está totalmente confiante na força e flexibilidade do seu modelo de negócios.
As vendas do grupo caíram 24,1% já nas duas primeiras semanas deste mês de março. Este foi o principal motivo do fechamento de quase 4 mil lojas até o momento.
A Inditex ainda informou que adiará a decisão sobre o pagamento de dividendos até o fim de ano.
Provisões
A Zara informou que registraria uma provisão de 287 milhões de euros, já que o surto acabou reduzindo o seu estoque para o período da primavera/verão.
Todas as lojas na Espanha foram fechadas temporariamente. Este mercado abrange a sua maior rede de sites. A decisão foi tomada logo após o governo espanhol lançar um bloqueio geral no último sábado.
Os problemas econômicos ligados ao coronavírus surgem logo após a gigante do varejo anunciar um aumento significativo em suas vendas e ganhos até o período de 31 de janeiro de 2020.
As vendas líquidas aumentaram 8%, cerca de 28 bilhões de euros. Um dos motivos deste aumento está diretamente ligado às vendas on-line, que subiram 23% no primeiro mês do ano.
O lucro geral também subiu em relação à 2019. Foram 7,6 bilhões de euros neste início de 2020, contra 5,5 bilhões de euros no primeiro mês de 2019.
Não há qualquer previsão de retomada enquanto o coronavírus estiver espalhando caos pelo mundo.